quinta-feira, 28 de maio de 2009

SEM ASSUNTO



Saci no deserto canta: The Hide - Axenstar


Eh galera...eh oq o titulo diz (depois do dois pontos..e nao antes dele ¬¬), SEM ASSUNTO...pq como disse sabiamente o Umk...minha vida ta uma CAGADA mas é uma cagada das grandes meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeismo...simplesmente TODOS os trabalhos mais escrotos da universidade convergiram pra uma unica semana de entrega...e CLAARO q eu so uma pessoa SUPER estudiosa....................eu dxei tudo pra cima da hora...legal hein? eu axo graça pra nao chorar...pq aew a gnt fala: nao tem como piora! mas advinhem: tem SIM como piorar...TUDO pode piorar...casa cagada, quarto cagado (sim, eu nao arrumo meu quarto a mais de mes imaginem ropa jogada ateh em cima do pc...eh), provas e trabalhos nas vesperas de entrega, nada de cama antes d uma da manha, o estagio bombaaaaaaaaaaaando nos projetos..ah! falando em estagio...temos uma nova integrante no escritório, a Tatá :D adoro ela...finalmente alguem pra escutar as merdas q eu falo ahuahauhau enfim...

Fora tudo isso, surge uma oportunidade de um curso q eu kero MUITO fazer...e o xefe batata ainda conseguiu um SUPER HIPER MEGA POWER disconto...soh q detalhe? o curso começa amanha...e como eu disse...as entregas dos piores trabalhos convergiram pra uma unica semana: a semana q vem. Legaaaaaaaaaaaaaal nao? poiseh...e como eu disse...pode piorar...sempre pode... minha esperança eh q nao piore..mas q bata a luz do divino espirito santo na cabeça do marriô (prof fudido maldito da materia mais importante do curso) e ele adie a nossa entrega...pq TA FODA! trabalho enorme pra quarta....e o dele...maior ainda...pra QUINTA...definitivamente vo pedir dispensa pros xefes na quarta e na quinta de manhã..pq ta pégãaaaaaaaaaaano!!!

enfim...nao tenho oq escrever..soh vim aki msm pra encher linguiça e atrasar mais um pouquinho os trabalhos...e tb pra provar q eu NAO ESQUECI esse blog ok?? soh tenham paciencia e esperem o dia 4 chegar...q dai pra frente eh soh as ferias :D (ê concordaancia hein?)

Foto random:




See ya modafocas!

terça-feira, 12 de maio de 2009

MES DOS ANIVERSARIOS


Saci no deserto e X cantam: Parabéns pra você - autor desconhecido

Bonjour madames e...monsieurs? ta certo isso? sabe deus...ENFIM..nao interessa...

Meu aniversario ontem gente! olha q legal, q emoção :D presentes, festa, comida e o unico dia no ano q o meu orkut BOMBA...foi legal...entao...aos meus agradecimentos:
  • Pros que me deram parabens via orkut, mensagem, ligaçao, codigo morse, sinal de fumaça etc, OBRIGADAAA!
  • E pros q nao me deram parabens pq esqueceram ou ficaram com preguiça d mandar scrap, td bem....sem bronca...soh nao esperem presente no proximo aniversario d vcs ¬¬

Outros aniversarios q passaram essa semana: Balonê (tambem conhecido como o cara q dormiu com o Bozo, Jesus, homem mariposa dentre outros...) no msm dia q eu, a enlouquecida dia 3, o Rica no dia 6 e tambeeeem no dia 6, meu querido aprendiz que nos apresentou pra dupla JORGE E MATHEUS (conto a storia no proximo post)...entao, PARABEEENS minha gente! tudo d bom pra todos nós, q a gnt tenha muita saude, suce$$o, maridos (e esposas) muito lindos, ricos e gostosos e tudo mais q vcs kiserem q se realize :D

Aos que fazem aniversario ainda esse mes, eu dow parabens nos respectivos dias :D

Bom...hoje eu nao to afimd e escrever muito mais q isso..entao vo colocar uma cronica q li a um tempao + q curti bastante...se nao tiverem afim, nao leiam...mas vale a pena :)

PALPEBRAS DE NEBLINA - Por Caio Fernando Abreu, em "Pequenas Epifanias"

Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar. Andar e olhar. Sem pensar, só olhar: caras, fachadas, vitrinas, automóveis, nuvens, anjos bandidos, fadas piradas, descargas de monóxido de carbono. Da praça Roosevelt, fui subindo pela Augusta, enquanto lembrava uns versos de Cecília Meireles, dos Cânticos: "Não digas 'Eu sofro'. Que é que dentro de ti és tu? / Que foi que te ensinaram/ que era sofrer ?" Mas não conseguia parar. Surdo a qualquer zen-budismo, o coração doía sintonizado com o espinho. Melodrama: nem amor, nem trabalho, nem família, quem sabe nem moradia - coração achando feio o não-ter. Abandono de fera ferida, bolero radical. Última das criaturas, surto de lucidez impiedosa da Big Loira de Dorothy Parker. Disfarçado, comecei a chorar. Troquei os óculos de lentes claras pelos negros ray-ban - filme. Resplandecente de infelicidade, eu subia a Rua Augusta no fim de tarde do dia Tão idiota que parecia não acabar nunca. Ah! como eu precisava tanto de alguém que me salvasse do pecado de querer abrir o gás. Foi então que a vi. Estava encostada na porta de um bar. Um bar brega - aqueles da Augusta-cidade, não Augusta-jardins. Uma prostituta, isso era o mais visível nela. Cabelo malpintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo. Explícita, nada sutil, puro lugar comum patético. Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olhava a rua. Na mão direita tinha um cigarro, na esquerda um copo de cerveja.
E chorava, ela chorava. Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar - exposta, imoral, escandalosa - sem se importar que a vissem sofrendo. Eu vi. Ela não me viu. Não via ninguém, acho. Tão voltada para a própria dor que estava, também, meio cega. Via pra dentro: charco, arame farpado, grades. Ninguém parou. Eu, também, não. Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de néon, não estava enquadrada ou decupada. Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato. Furo na meia, dente cariado. Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida. Sem o recurso dessas benditas levezas de cada dia - uma dúzia de rosas, uma música de Caetano, uma caixa de figos. Comecei a emergir. Comparada à dor dela, que ridícula a minha, dor de brasileiro-médio-privilegiado. Fui caminhando mais leve. Mas só quando cheguei à Paulista compreendi um pouco mais. Aquela prostituta chorando, além de eu mesmo, era também o Brasil. Brasil 87: explorado, humilhado, pobre, escroto, vulgar, maltratado, abandonado, sem um tostão, cheio de dívidas, solidão, doença e medo. Cerveja e cigarro na porta do boteco vagabundo: carnaval, futebol. E lágrimas. Quem consola aquela prostituta? Quem me consola? Quem consola você, que me lê agora e talvez sinta coisas semelhantes? Quem consola este país tristíssimo? Vim pra casa humilde. Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui. Não por nobreza: cuidar dele faria com que eu me esquecesse de mim. E fez. Quando gemeu "dói tanto", contei da moça vadia chorando, bebendo e fumando (como num bolero). E quando ele perguntou "porquê?", compreendi ainda mais. Falei: "Porque é daí que nascem as canções". E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta.
Não-ter pode ser bonito, descobri. Mas pergunto inseguro, assustado: a que será que se destina?

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Entao é isso....See ya modafocas!